Indicações para a Cirurgia

Se está acima do peso e procura uma vida saudável, pode ser que seja um candidato para a cirurgia de redução de peso.

Visão Geral

Indicações para a realização de Cirurgia Bariátrica Metabólica:

(https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/resolucoes/BR/2015/2131)

Pacientes com Índice de Massa Corpórea (ICM) acima de 40 kg/m2.

Pacientes com IMC maior que 35 kg/me comorbidades (doenças ocasionadas ou agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz) que ameacem a vida, tais como diabetes, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, osteoartrites e outras.

Idade: maiores de 18 anos. Adultos acima de 65 anos e jovens entre 16 e 18 anos podem ser operados, mas exigem precauções especiais e o custo/benefício deve ser muito bem analisado.

Obesidade (IMC acima de 30 kg/m2 ) estável há pelo menos cinco anos.

Pelo menos dois anos de tratamento clínico prévio, não eficaz.

Ausência de drogas ilícitas ou alcoolismo.

Ausência de quadros psicóticos ou demenciais graves ou moderados.

Compreensão, por parte do paciente e de seus familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte e da necessidade de acompanhamento pós-operatório com a equipe multidisciplinar por toda a vida do paciente.


Como calcular o IMC (Índice de Massa Corporal):

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IMC = Peso (kg) / Altura² (m)


Obesidade é doença!

A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura – com o aumento de 20% ou mais – acima do peso ideal, podendo ter raízes na genética e na biologia do indivíduo e colocando-o em um grande risco de saúde. É importante que se saiba que a obesidade pode  levar à morte prematura. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é a segunda maior causa de mortes no mundo, está à frente de doenças como o câncer e a AIDS por exemplo. São 2,8 milhões de mortes ao ano. A doença é vista como uma epidemia  mundial que atinge quase 40% da população adulta. Estes são dados que nos fazem ressaltar: a obesidade não é resultado de  “falta de força de vontade”.

Além de ser uma doença, é também um fator de risco para outras doenças, entre elas  a hipertensão arterial, apneia do sono, diabetes e até alguns tipos de câncer.  De acordo com o Ministério da Saúde, a frequência de adultos obesos em 2017 chegou a 18,9%, ou seja, quase uma a cada cinco pessoas no Brasil de obesidade.

Porém,  a boa notícia é que pesquisadores e médicos continuam aprendendo mais sobre ela, com isso, novas opções de tratamento estão surgindo. Hoje, sabemos que muitos fatores genéticos, biológicos, de desenvolvimento, comportamentais e ambientais contribuem para o ganho de peso e o desenvolvimento da obesidade.

No entanto, ainda existe uma crença generalizada de que a obesidade é uma escolha de estilo de vida – que as pessoas a desenvolvem porque optam por comer demais ou se exercitar muito pouco. Por conta disso, as pessoas com obesidade são estigmatizadas e estereotipadas em muitos aspectos das suas vidas e – algumas vezes – até mesmo no local em que procuram ajuda.

O Cálculo do IMC não é o mais interessante para definir se um indivíduo é ou não obeso. Outras formas de avaliação são melhores por levar em consideração a massa magra (músculo) e o acúmulo de gordura. Veja a seguir outros cálculos com resultados melhores:

  • RELAÇÃO CINTURA / QUADRIL – Avalia melhor a Obesidade Visceral.
    Mulheres: normal  quando menor que 0,85 (Cintura: < 80 cm)
    Homens: normal  quando menor que 0,90 (Cintura: < 94 cm)

Obesidade - Você em risco

Quando está acima do peso, você sabe que isso pode trazer conseqüências negativas sobre sua saúde. Porém, na maioria das vezes, você não tem ideia do quanto este excesso de peso pode complicar seu estado geral de saúde.

Veja algumas das principais doenças causadas pela obesidade:

  • Câncer
  • Diabetes Tipo 2
  • Infertilidade
  • Doença do Refluxo Gastroesofageano – azia
  • Pressão alta
  • Colesterol e Triglicerídeos altos
  • Apneia do sono
  • Artroses
  • Doenças do Coração
  • Derrame e muitas outras

Causas:

As causas da obesidade podem estar relacionadas à genética, ao estilo de vida, ao uso de alguns medicamentos e à falta de atividade física.

Causa Genética

Até 90% da tendência de uma pessoa desenvolver obesidade pode ser determinada pelos genes. São eles (os genes) quem controlam a velocidade com que seu corpo queima as calorias dos alimentos que você ingere. Algumas pessoas têm genes “preguiçosos”, nestes casos eles queimam calorias lentamente, como consequência as pessoas ganham peso com facilidade.

Estilo de vida

A ansiedade é considerada o mal do século. Além disso temos o stress, outro grande mal da vida atribulada dos dias atuais. Nunca se teve notícias de tantas pessoas deprimidas como atualmente. As pessoas vivem com pressa, sem tempo para elas mesmas, insatisfeitas com os próprios resultados, com a aparência, com a vida em geral.

Nesta situação, é muito confortável buscar prazer e alegria na comida. Sim, a comida acaba sendo uma fonte do prazer de viver. Alimentos prazerosos são capazes de – momentaneamente – diminuir a sensação de estresse e proporcionar bem-estar. A mensagem de prazer enviada ao cérebro é rápida e logo vem a vontade de mais prazer por meio da comida. Assim vai sendo estabelecida a compulsão, ou seja, quando  o indivíduo come mesmo quando não sente fome.

Poucos exercícios físicos

Muitos aspectos da vida moderna têm reduzido a necessidade de atividade física. De carros a controles remotos, diversos fatores contribuem para que seja mais fácil não se exercitar.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 30% dos adultos (50% na Europa) e 80% dos adolescentes se consideram sedentários.

O problema é que na nossa ancestralidade o corpo humano se desenvolveu  para buscar comida pela caça, ou seja, com esforço e muito movimento. Por outro lado, como a comida não era tão fácil de ser encontrada, esse mesmo corpo aprendeu que precisava poupar energia na forma de gordura.

Medicamentos

Muitos medicamentos podem facilitar o ganho de peso. Enquanto alguns têm a capacidade de diminuir o tempo em que o corpo queima energia, outros podem aumentar a sensação de fome.

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